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Meio Ambiente e Governo: Responsabilidade?




Até há década, a questão ambiental era coisa de cidadãos indignados, de organizações ambientais vociferantes e de raros planejadores, profissionais e intelectuais que proclamavam dados catastróficos. Eram ecos da década de 60, quando hippies e pacifistas iniciaram-se na causa, reclamando novos valores sociais e mais respeito para com a natureza. Quando, em 1972, os governos reuniram-se sob égide das Nações Unidas em Estocolmo para debater a questão ambiental, o fizeram em atenção a um punhado de cientistas e intelectuais que advertiam sobre os riscos sociais inerentes à desatenção com que cresciam as economias, acumulando lixo e esgotando recursos naturais. Agora, abre-se a perspectiva de eficazes parcerias do governo com entidades ambientalistas para recuperar ou conservar determinados ambientes. Os interlocutores se conhecem; convém aprofundar seu diálogo.
À população interessam os resultados: preservação do que resta, conservação e bom uso de áreas verdes, recuperação do que foi degradado e melhoria da qualidade ambiental. Hoje, temos, finalmente, algumas políticas voltadas para essa questão, mas convém salientar que uma política ambientalista não objetiva “salvar” a natureza e sim a sociedade. A Terra já passou por mudanças maiores do que as causadas pelo homem – períodos glaciais, separação de continentes, bombardeio de meteoritos etc. – , e continuou viva, apesar do desaparecimento de numerosas espécies. Resta saber se nossa espécie agüentaria o que nós, por insensatez, inconsciência ou ignorância, andamos praticando neste planeta.

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Meio Ambiente e Governo: Responsabilidade?

8 de maio de 2010




Até há década, a questão ambiental era coisa de cidadãos indignados, de organizações ambientais vociferantes e de raros planejadores, profissionais e intelectuais que proclamavam dados catastróficos. Eram ecos da década de 60, quando hippies e pacifistas iniciaram-se na causa, reclamando novos valores sociais e mais respeito para com a natureza. Quando, em 1972, os governos reuniram-se sob égide das Nações Unidas em Estocolmo para debater a questão ambiental, o fizeram em atenção a um punhado de cientistas e intelectuais que advertiam sobre os riscos sociais inerentes à desatenção com que cresciam as economias, acumulando lixo e esgotando recursos naturais. Agora, abre-se a perspectiva de eficazes parcerias do governo com entidades ambientalistas para recuperar ou conservar determinados ambientes. Os interlocutores se conhecem; convém aprofundar seu diálogo.
À população interessam os resultados: preservação do que resta, conservação e bom uso de áreas verdes, recuperação do que foi degradado e melhoria da qualidade ambiental. Hoje, temos, finalmente, algumas políticas voltadas para essa questão, mas convém salientar que uma política ambientalista não objetiva “salvar” a natureza e sim a sociedade. A Terra já passou por mudanças maiores do que as causadas pelo homem – períodos glaciais, separação de continentes, bombardeio de meteoritos etc. – , e continuou viva, apesar do desaparecimento de numerosas espécies. Resta saber se nossa espécie agüentaria o que nós, por insensatez, inconsciência ou ignorância, andamos praticando neste planeta.

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