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Menos uma espécie

O mergulhão do Lago Alaotra Tachybaptus rufolavatus não era visto desde 1985, foi hoje oficialmente declarado como extinto pela ONG Birdlife Internacional durante a divulgação da atualização da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas para Aves. A ave ocorria em uma pequena área no leste da ilha de Madagascar e sua população foi reduzindo drasticamente após a introdução de peixes carnívoros no lago que habitavam. Além disso o uso de redes de náilon por pescadores, que não só capturava mas afogava os animais ajudou a levar a espécie à extinção. De acordo com Dr. Leon Bennun, diretor de ciência, políticas e informações da Birdlife International “Não há mais esperança para esta espécie. É mais um exemplo de como as atividades humanas podem ter consequências imprevisíveis. As espécies exóticas invasoras tem sido responsáveis por extinções em todo o planeta e é uma das maiores ameaças à biodiversidade”.

A Dura Verdade

É que o desmatamento da Amazônia aumentou. Ok, nada que vocês já não saibam. A questão é que estava diminuindo pouco a pouco desde 2004. Mas voltou a subir a partir de 2007. O culpado disso? O aumento do preço da carne bovina e da soja no mercado internacional. O que isso tem a ver? Tudo! Para abrir pastos e começar novas plantações, é preciso desmatar. Nessa brincadeira, já foram derrubados mais de 7 mil km² de de mata, o que seria igual a 4 cidades de São Paulo! Tá certo que a floresta é grande, com cerca de 5 milhões km². Mas de pouquinho em pouquinho, já foram desmatadas mais de 16% de toda a vegetação, um espaço em que caberiam dois estados do Maranhão.

Os ambientalistas concordam: para conter o problema, é preciso aumentar a fiscalização, criar áreas de proteção e, principalmente, apoiar atividades econômicas com base na floresta. "Enquanto a floresta tiver maior valor econômico desmatada do que de pé, será difícil evitar que o desmatamento continue." diz Adrian Garda, diretor do Programa Amazônia da ONG Conservação Internacional.



A "Paz Verde" do Mundo


O Greenpeace é uma ONG com sede em Amsterdã (Holanda do Norte, Países Baixos) e escritórios espalhados por quarenta e um países.

Foi criado em 1971 no Canadá, por imigrantes americanos, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental. É sustentada principalmente por doações de pessoas que simpatizam com seus ideais. Tem atualmente cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo - quarenta mil no Brasil - que doam quantias mensais que variam de acordo com o país. Recebe ainda doações de equipamentos e outros bens materiais, usados geralmente nas campanhas e ações do grupo.


Curiosidade: o nome do grupo foi escolhido por acaso. Quando estavam em uma viagem para impedir um teste nuclear em Amchtika, foram vendidos buttons para arrecadar fundos para a organização. As palavras verde (green) e paz (peace) não couberam no button e foi preciso juntá-las.

Meio Ambiente e Governo: Responsabilidade?




Até há década, a questão ambiental era coisa de cidadãos indignados, de organizações ambientais vociferantes e de raros planejadores, profissionais e intelectuais que proclamavam dados catastróficos. Eram ecos da década de 60, quando hippies e pacifistas iniciaram-se na causa, reclamando novos valores sociais e mais respeito para com a natureza. Quando, em 1972, os governos reuniram-se sob égide das Nações Unidas em Estocolmo para debater a questão ambiental, o fizeram em atenção a um punhado de cientistas e intelectuais que advertiam sobre os riscos sociais inerentes à desatenção com que cresciam as economias, acumulando lixo e esgotando recursos naturais. Agora, abre-se a perspectiva de eficazes parcerias do governo com entidades ambientalistas para recuperar ou conservar determinados ambientes. Os interlocutores se conhecem; convém aprofundar seu diálogo.
À população interessam os resultados: preservação do que resta, conservação e bom uso de áreas verdes, recuperação do que foi degradado e melhoria da qualidade ambiental. Hoje, temos, finalmente, algumas políticas voltadas para essa questão, mas convém salientar que uma política ambientalista não objetiva “salvar” a natureza e sim a sociedade. A Terra já passou por mudanças maiores do que as causadas pelo homem – períodos glaciais, separação de continentes, bombardeio de meteoritos etc. – , e continuou viva, apesar do desaparecimento de numerosas espécies. Resta saber se nossa espécie agüentaria o que nós, por insensatez, inconsciência ou ignorância, andamos praticando neste planeta.

Parabéns pra você ♫

5 de junho: Dia Do Meio Ambiente. O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan “Kick the Habit! Towards a Low Carbon Economy” (“Chute o hábito! Por uma economia com baixo carbono”). E parece que a criação da data surgiu efeito. A mídia, hoje, se mobilizou para noticiar informações e fazer especiais sobre a data e a situação do meio ambiente no mundo.

"Atenção ambientalistas: continuem com o seus SUVs. Esqueçam os orgânicos. Apóiem a energia nuclear. Danem-se as corujas. Se você acredita no aquecimento global, apenas uma coisa importa: neutralizar o carbono. Isso significa encontrar algumas verdades inconvenientes”.

Vamos salvar o mundo!

Menos uma espécie

28 de maio de 2010

O mergulhão do Lago Alaotra Tachybaptus rufolavatus não era visto desde 1985, foi hoje oficialmente declarado como extinto pela ONG Birdlife Internacional durante a divulgação da atualização da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas para Aves. A ave ocorria em uma pequena área no leste da ilha de Madagascar e sua população foi reduzindo drasticamente após a introdução de peixes carnívoros no lago que habitavam. Além disso o uso de redes de náilon por pescadores, que não só capturava mas afogava os animais ajudou a levar a espécie à extinção. De acordo com Dr. Leon Bennun, diretor de ciência, políticas e informações da Birdlife International “Não há mais esperança para esta espécie. É mais um exemplo de como as atividades humanas podem ter consequências imprevisíveis. As espécies exóticas invasoras tem sido responsáveis por extinções em todo o planeta e é uma das maiores ameaças à biodiversidade”.

A Dura Verdade

16 de maio de 2010

É que o desmatamento da Amazônia aumentou. Ok, nada que vocês já não saibam. A questão é que estava diminuindo pouco a pouco desde 2004. Mas voltou a subir a partir de 2007. O culpado disso? O aumento do preço da carne bovina e da soja no mercado internacional. O que isso tem a ver? Tudo! Para abrir pastos e começar novas plantações, é preciso desmatar. Nessa brincadeira, já foram derrubados mais de 7 mil km² de de mata, o que seria igual a 4 cidades de São Paulo! Tá certo que a floresta é grande, com cerca de 5 milhões km². Mas de pouquinho em pouquinho, já foram desmatadas mais de 16% de toda a vegetação, um espaço em que caberiam dois estados do Maranhão.

Os ambientalistas concordam: para conter o problema, é preciso aumentar a fiscalização, criar áreas de proteção e, principalmente, apoiar atividades econômicas com base na floresta. "Enquanto a floresta tiver maior valor econômico desmatada do que de pé, será difícil evitar que o desmatamento continue." diz Adrian Garda, diretor do Programa Amazônia da ONG Conservação Internacional.



A "Paz Verde" do Mundo

8 de maio de 2010


O Greenpeace é uma ONG com sede em Amsterdã (Holanda do Norte, Países Baixos) e escritórios espalhados por quarenta e um países.

Foi criado em 1971 no Canadá, por imigrantes americanos, tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental. É sustentada principalmente por doações de pessoas que simpatizam com seus ideais. Tem atualmente cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo - quarenta mil no Brasil - que doam quantias mensais que variam de acordo com o país. Recebe ainda doações de equipamentos e outros bens materiais, usados geralmente nas campanhas e ações do grupo.


Curiosidade: o nome do grupo foi escolhido por acaso. Quando estavam em uma viagem para impedir um teste nuclear em Amchtika, foram vendidos buttons para arrecadar fundos para a organização. As palavras verde (green) e paz (peace) não couberam no button e foi preciso juntá-las.

Meio Ambiente e Governo: Responsabilidade?




Até há década, a questão ambiental era coisa de cidadãos indignados, de organizações ambientais vociferantes e de raros planejadores, profissionais e intelectuais que proclamavam dados catastróficos. Eram ecos da década de 60, quando hippies e pacifistas iniciaram-se na causa, reclamando novos valores sociais e mais respeito para com a natureza. Quando, em 1972, os governos reuniram-se sob égide das Nações Unidas em Estocolmo para debater a questão ambiental, o fizeram em atenção a um punhado de cientistas e intelectuais que advertiam sobre os riscos sociais inerentes à desatenção com que cresciam as economias, acumulando lixo e esgotando recursos naturais. Agora, abre-se a perspectiva de eficazes parcerias do governo com entidades ambientalistas para recuperar ou conservar determinados ambientes. Os interlocutores se conhecem; convém aprofundar seu diálogo.
À população interessam os resultados: preservação do que resta, conservação e bom uso de áreas verdes, recuperação do que foi degradado e melhoria da qualidade ambiental. Hoje, temos, finalmente, algumas políticas voltadas para essa questão, mas convém salientar que uma política ambientalista não objetiva “salvar” a natureza e sim a sociedade. A Terra já passou por mudanças maiores do que as causadas pelo homem – períodos glaciais, separação de continentes, bombardeio de meteoritos etc. – , e continuou viva, apesar do desaparecimento de numerosas espécies. Resta saber se nossa espécie agüentaria o que nós, por insensatez, inconsciência ou ignorância, andamos praticando neste planeta.

Parabéns pra você ♫

5 de junho: Dia Do Meio Ambiente. O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan “Kick the Habit! Towards a Low Carbon Economy” (“Chute o hábito! Por uma economia com baixo carbono”). E parece que a criação da data surgiu efeito. A mídia, hoje, se mobilizou para noticiar informações e fazer especiais sobre a data e a situação do meio ambiente no mundo.

"Atenção ambientalistas: continuem com o seus SUVs. Esqueçam os orgânicos. Apóiem a energia nuclear. Danem-se as corujas. Se você acredita no aquecimento global, apenas uma coisa importa: neutralizar o carbono. Isso significa encontrar algumas verdades inconvenientes”.

Vamos salvar o mundo!